Culto de Aniversário

 

Culto de Aniversário da IPJO

Neste final de semana, celebraremos juntos o aniversário da nossa amada igreja!

  • Sábado, dia 04/05/2024 – 19h
  • Domingo, dia 05/05/2024 – 10h e 18h

São 27 anos propagando o evangelho, servindo uns aos outros, vivendo em comunhão e testemunhando a grande salvação que recebemos de Cristo.

Ao longo deste tempo, temos visto e vivido o cuidado de Deus com a nossa comunidade de fé, tendo muitos motivos de gratidão e louvor àquele que segue cuidando e suprindo o seu povo.

Venha celebrar e agradecer junto conosco! Os dias e horários dos cultos estão no post, não fique de fora!

Fortalecendo a fé dos dicípulos

 

Fortalecendo a fé dos discípulos
Jo 21:1-14

A passagem de João 21.1-14 descreve o momento em que Jesus aparece aos discípulos após a Sua ressurreição. No início do capítulo, os discípulos estão pescando no Mar da Galileia e Jesus aparece na praia, embora eles não consigam reconhecer que era Jesus. O Mestre, então, instrui os discípulos a lançarem a rede do lado direito do barco, resultando em uma pesca milagrosa.

No verso 7, João reconhece Jesus, e Pedro, tomado por uma grande euforia, se lança ao mar para encontrar o seu Senhor. Logo depois, Jesus prepara um café da manhã para eles na praia.

Esse relato nos mostra o cuidado de Jesus pelos Seus discípulos e, consequentemente, por nós também. Nos mostra Sua habilidade de prover milagres e Seu desejo de cuidar de todos aqueles a quem o Pai lhe entregou.

Ouviremos sobre isso nesse domingo, às 18h, na IPJO. Venha cultuar a Deus conosco!

Dicas para ler um texto narrativo – Parte 3

 

Lição 3 – 
Dicas para ler um texto narrativo
Rev. Marcos Danilo

Argumentar é apresentar fatos, ideias, razões lógicas, provas que comprovem uma afirmação. Na argumentação também apresentam-se ideias em objeção a outras e tenta-se provar seu ponto de vista.

Na bíblia existem textos assim. Em suas cartas, o apóstolo Paulo argumenta usando seu conhecimento prévio da época que era fariseu e a autoridade dada pelo próprio Cristo no encontro na estrada para Damasco. No livro dos Atos dos Apóstolos vemos Pedro, aquele que negara Jesus a pouco, revestido de poder e erudição em seus argumentos a favor do evangelho, quais surpreenderam aos ouvintes.

Assim como na época que viveram, hoje somos profundamente edificados e convencidos pelo Espírito Santo através dos escritos deixados nas sagradas escrituras.

Essa lição ocorreu na EBD do dia 21/04/2024, se você perdeu, assista a gravação da transmissão no Youtube!

Nessa EBD foi também sugerido um exercício semanal







Toda a sequencia dessa lição pode também ser revisada no Youtube, criamos a playlist “Entenda a Bíblia” para reunir todas as lições relacionadas a esse tema. Acompanhe aqui, também no Youtube!

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Dicas para ler um texto narrativo – Parte 2

 

Lição 2 – Parte 2
Dicas para ler um texto narrativo
Rev. Edward Lima

Em João 5.39 há um convite ao aprofundamento nos estudos das Escrituras e nós vivemos em um tempo onde há inúmeras ferramentas que nos permitem esse aprofundamento.

Quando vamos estudar um texto narrativo precisamos entender que ele foi escrito para um público, com uma intensão. O autor estava em um contexto, e falando da bíblia, os autores estavam em contextos muito diferentes do que vivemos agora.
Mas, acima de tudo, precisamos contar com Aquele que nos dá o entendimento e direcionamento da parte de Deus: Espírito Santo nos impele a buscá-lo e usa as ferramentas do nosso tempo para que haja o entendimento e o discernimento de que precisamos.

Vamos aprender sobre como podemos ler os textos bíblicos que contam a história do povo de Deus?
Neste domingo, 14/04/2024, 10h, na IPJO.

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Dicas para ler um texto narrativo

 

Lição 2
Dicas para ler um texto narrativo
Rev. Edward Lima

 

Quando abrimos a Bíblias com a finalidade de lermos e meditarmos, encontramos nela textos repletos de sabedoria. Nem todos nós, no entanto, temos o conhecimento para interpretar seus ensinamentos. Sem o conhecimento dos gêneros literários que a Bíblia carrega, corremos o risco de perdermos o real sentido que o autor quis expressar no texto.
Os gêneros literários são tão importantes que os vemos de diversas formas dentro das Escrituras. Não podemos ignora-los quando manuseamos nossas bíblias, mas temos a necessidade de conhecer melhor para que tenhamos melhor compreensão dos textos a nós revelados.

Participe de nossa escola bíblica dominical e aprenda mais sobre esse assunto tão relevante. Domingo, às 10h, na IPJO

 

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A Falsa Alegria e a Verdade Inescapável: Lições do Teste de José aos Irmãos

 

A Falsa Alegria e a Verdade Inescapável: Lições do Teste de José aos Irmãos
Por Endriele

Então, José lhes apresentou as porções que estavam diante dele, e a porção de Benjamim era cinco vezes maior do que a dos outros. E beberam com ele até ficarem alegres. 

José testa os irmãos ao dar a Benjamim um tratamento diferenciado, porém, sem inveja, os irmãos de José bebem livremente juntos. Os irmãos de José comeram e beberam como se não houvesse fome na terra e regozijaram-se com a generosidade do governante à cabeceira da mesa. No entanto, foi uma alegria falsa e transitória, pois os irmãos ainda não haviam lidado com seus pecados. Uma coisa é sentir-se aliviado, outra, bem diferente, é ser perdoado e reconciliar-se. Era preciso que pedissem perdão a José pela forma como o haviam tratado no passado e deviam fazer o mesmo com o pai, pelo fato de terem enganado o patriarca e entristecido seu coração tão profundamente.

A sensação de falsa alegria e paz é perigosa, e pensar que a vida está em ordem com Deus só porque tudo está correndo bem e os problemas não parecem tão ameaçadores é pedir por uma tragédia. Como aconteceu nos dias de Noé e nos dias de Ló, assim também será quando Jesus voltar (Lc 17.26-30). As pessoas se sentirão seguras de si enquanto vivem sua rotina diária e cultivam seus pecados, mas o julgamento sobrevirá e será inescapável. Qualquer coisa que fique aquém do arrependimento humilde não trará a reconciliação com Deus nem com os outros. “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12). Como o homem rico da parábola de Cristo, as pessoas têm uma falsa confiança, pois creem que seu futuro está garantido apenas para, mais tarde, descobrirem que deixaram Deus de fora da sua vida (Lc 12.16-21). O próximo ato desse drama trará à tona essas questões e, por mais estranho que pareça, a ação se concentrará em torno de Benjamim, o jovem cujos irmãos acreditaram que estava acima de qualquer suspeita e livre de qualquer perigo.

Richard M. Weaver, professor de letras na Universidade de Chicago, escreveu um livro chamado As Ideias Têm Consequências. A mensagem do livro era simples: se você não vive de acordo com a verdade, então deve enfrentar as consequências. A sociedade não apenas rejeitou a verdade, como também não acredita que há consequências. No mundo de hoje, a verdade é aquilo em que você deseja acreditar; e se você acreditar na coisa errada, não precisará se preocupar com as consequências — elas não existem. Uma vez que simplesmente não há absolutos morais, você pode fazer o que bem entender e sair ilesos. “Sabei que o vosso pecado vos achará” (Nm 32.23) é uma ideia que não se aplica mais à nossa realidade. Se não há uma verdade, não há consequências. Os irmãos de José haviam seguido essa filosofia e encoberto seus pecados cuidadosamente. Não haviam dito a verdade e, aparentemente, nenhuma consequência mais séria havia surgido. Além disso, não tinham medo de ser descobertos, pois a única pessoa que podia testemunhar contra eles era José, e ele certamente estava morto. No entanto, a verdade havia aparecido, tanto para o bem deles como para que o plano divino de salvação do mundo fosse bem-sucedido. A alegria e paz reais jamais podem basear-se em mentiras, devem ter a verdade como fundamento. Edificar sobre mentiras é como edificar sobre a areia e chamar para si o julgamento divino. Sem retidão não pode haver paz legítima, apenas uma trégua muito frágil que, mais cedo ou mais tarde, entra em erupção e transforma-se em guerra.

Adaptado de Warren Wendel Wiersbe. 

Como começar a entender a bíblia?

 

Como começar a entender a bíblia?

 

Temos o costume de falar que a Bíblia é o nosso manual de fé e prática. Mas por que devemos confiar tudo o que somos a um livro?
Porque esse não é qualquer livro. Todas as Palavras da Bíblia são Palavras do próprio Deus!
Ao abrirmos a Bíblia no Antigo Testamento, vemos que Deus falava diretamente ao seu povo por meio dos profetas. Nos evangelhos, vemos diversas falas de Jesus, o Deus encarnado, que foram registrados por pessoas que conviveram com Jesus naquela época.

Você sabe como ler e entender a Biblia? Está fazendo isso da maneira correta? Quer saber mais? Então venha louvar ao Senhor e estudar conosco na Escola Bíblica Dominical neste domingo, às 10h, na IPJO.

Culto da Paixão

 

Culto da Paixão
29/03/2024 
19h

 

Para os israelitas a cerimônia da Páscoa serviria para lembrar-lhes que Deus os libertara da escravidão. Por esta razão, quando os filhos perguntassem aos pais o que esse rito significava, a resposta deveria fazer referência à libertação realizada por Deus.


Na Igreja Cristã ela deixa de ser a comemoração da libertação do povo de Israel da escravidão do Egito, para se tornar à maravilhosa comemoração da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, e a consequente libertação do homem das garras do pecado. Deixa-se de comemorar o tipo, a prefiguração; passa-se a comemorar a realidade sublime do eterno propósito de Deus em Cristo.

 

Nesta sexta, dia 29/03/2024 às 19h, venha aprender mais sobre a Páscoa e louvar a Deus conosco.

 

Trocando Presentes de Natal com Deus

Trocando Presentes de Natal com Deus

Por Manoel Marciape
 

 

Trocando Presentes de Natal com Deus

Já se tornou tradição, e se o Natal é tempo de dar e receber presentes, nós temos aqui conosco para dividir com vocês o Presente que Deus nos deu, e dar umas dicas sobre presentes que o Aniversariante e Seu Pai irão, simplesmente, amar!

 

O Presente de Deus para nós

Que cena inusitada: você vem a uma festa de aniversário e o Pai do Aniversariante te oferece um Presente: o melhor deles! Um Presente que você e eu jamais poderíamos obter com mérito ou recursos, que nem todo o dinheiro e o poder deste mundo poderiam conquistar ou adquirir. Um Presente que somente Ele poderia dar, graciosamente; que não quebra, nem se desgasta, nem sai de moda: dura para sempre!

Em matéria de presentes de Natal, Deus é insuperável, tanto que o Seu Presente de Natal para você e para mim é Aquele, o Único que dá verdadeiro sentido a este evento tão especial…veio embrulhado em faixas e a Bíblia é o seu cartão natalino: Seu nome é Jesus!         

                “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” – (Isaías 9:6)   

                “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” – (João 1:12)

                “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” – (Efésios 2:1)          

E não pense que não deu trabalho para Ele nos dar este Presente: Ele sofreu dores, injustiças, foi humilhado e morto em nosso lugar.

Receba do Aniversariante amor sem medida, plenitude de vida, paz que excede todo o entendimento e a adoção de filhos do Deus Eterno.

 

 

O nosso presente para Deus

Ninguém gosta de chegar na festa de mãos vazias. Agora é a nossa vez! É hora de nos perguntarmos:

                “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” – (Salmos 116:12)

Como que, surpreendidos pelo Presente dado pelo próprio Aniversariante, poderíamos retribuir?

Somente algumas sugestões:

                “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” – (Salmos 37:5)

                “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos se agradem dos meus caminhos” – (Provérbios 23:26)

                “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justíca, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus” – (Miquéias 6:8)

               

Assim como já Ele te deu o Seu Melhor de presente, vá até Ele com toda alegria e entrega a tua vida, o teu coração, o teu caminho, a Jesus Cristo! E o Presente que Ele te deu, divida com quem ainda não tem.          

                “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daqueles que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” – (1 Pedro 2:9)

 

Tenham todos, desde já, um feliz, abençoado e eterno Natal, repleto da presença do Filho de Deus nos corações. 😊🙏

Recebam nosso abraço fraterno.

O Desafio de lidar com as adversidades

O Desafio de lidar com as adversidades

Por Manoel Marciape

Dizer que acredita em Jesus não faz de ninguém um cristão.

Não adianta ir à igreja todo santo dia e viver de aparências…é enganar-se a si mesmo, pois a Deus ninguém engana. E no final da caminhada estará um abismo sem volta.

Primeiro uma curiosidade. Leia esta oração:

 

 “Dai-me, Senhor meu Deus, o que Vos resta;

Aquilo que ninguém Vos pede.

Não Vos peço o repouso nem a tranquilidade,

Nem da alma nem do corpo.

Não Vos peço a riqueza nem o êxito nem a saúde;

Tantos Vos pedem isso, meu Deus,

Que já não Vos deve sobrar para dar.

Dai-me, Senhor, o que Vos resta,

Dai-me aquilo que todos recusam.

Quero a insegurança e a inquietação,

Quero a luta e a tormenta.

Dai-me isso, meu Deus, definitivamente;

Dai-me a certeza de que essa será a minha parte para sempre,

Porque nem sempre terei a coragem de Vo-la pedir.

Dai-me, Senhor, o que Vos resta,

Dai-me aquilo que os outros não querem;

Mas dai-me, também, a coragem

E a força e a fé.”

 

A oração que você acabou de ler foi encontrada no corpo do Aspirante paraquedista Zirnheld, das Forças Armadas Francesas Livres, morto em combate em 1942 na Líbia, norte da África, durante a Segunda Guerra Mundial. Ela foi adotada pelo Exército Brasileiro em 1969 como sendo a Oração do Paraquedista Brasileiro (encontrei esta história em  https://www.25bipqdt.eb.mil.br/pt/cancoes-para-quedistas/84-oracao-do-para-quedista )

Você teria coragem de fazer esta oração? Se não tem, não se preocupe, porque como veremos adiante, não precisamos pedir a Deus para que a insegurança, a inquietação, a luta e a tormenta aconteçam em nossas vidas. Por isto, o desafio de hoje é como manter a fé em meio às adversidades da vida.

Sem meias palavras, vamos ao que interessa:

1º) A adversidade certamente virá. Precisamos ter consciência de que o mundo que Deus criou não foi projetado para jazer no maligno, e muito menos o ser humano criado à imagem e semelhança de Deus para conviver com a iniquidade. A maior contaminação deste mundo é o pecado que se encravou na alma humana, e que destruiu a sua comunhão com Deus. Todas as outras formas de contaminação derivam disto.

O desequilíbrio econômico, social, ambiental, psicológico, fisiológico, espiritual e tudo mais que vivenciamos no mundo decorre do imenso vazio deixado por Deus na existência humana, que nada deste mundo consegue preencher. É este desequilíbrio interior projetado para o ambiente e as relações sociais que ocasiona as adversidades, crises e tormentas que assolam o ser humano. Cito exemplos: econômicas-desemprego; sociais-violência; ambientais-poluição; psicológicas-ansiedade; fisiológicas-enfermidades; espirituais-incredulidade. Em nossa caminhada cristã somos constantemente desafiados a permanecer firmes na fé em meio a situações adversas.

Talvez um dos maiores problemas na nossa caminhada seja não atentarmos para o fato de que a adversidade certamente virá, e por isto geralmente somos surpreendidos por ela, ficamos perplexos e damos margem a todo tipo de sentimento e atitude que desagrada ao Senhor: murmurar (reclamar da vida) como os israelitas no deserto, esmorecer como Esaú, desobedecer a Deus como Saul. Some-se a isto a impaciência, o medo, a ira e a incredulidade.

Se reconhecermos a adversidade como algo próprio deste mundo desequilibrado não seremos surpreendidos. Poderemos nos antecipar a ela seguindo os conselhos e atitudes de Jesus, como vigiar, orar, jejuar e ter bom ânimo, por exemplo. Então, quando ela vier, estaremos fortalecidos na fé para suportá-las e superá-las para a glória de Deus.

2º) A adversidade certamente passará. Tão certa quanto a vinda da adversidade é a sua partida. Lembre de quantas situações desagradáveis pelas quais você já passou…sim, passou…a adversidade não é perpétua neste mundo.

Enquanto estamos no meio da tempestade o tempo parece não passar, e parece que nunca sairemos dela, mas de um jeito ou de outro saímos. Cansados, mas saímos. Doloridos, mas saímos. Mas também ficamos mais experientes e prudentes, e procuramos maneiras de evitar que aquela situação difícil se repita. Alguém aí já fez aquele ritual de cortar e queimar os cartões de crédito? Eu já. Desde então, como não me sinto seguro para lidar com eles, não os tenho. E o principal: você pode observar que é o agir de Deus que não te deixa sucumbir às adversidades da vida.

3º) A adversidade é necessária. Essa doeu, não? Mas é verdade. Muito mais do que na prosperidade, na bonança ou na claridade, é na adversidade, na tempestade e em meio a trevas que brilham os verdadeiros filhos de Deus, aqueles que compreenderam que foram chamados para ser a porção visível do Deus invisível…muito mais do que vidas abençoadas, abençoadores de vidas para a glória do Pai. A maneira como passamos pela adversidade dará testemunho da nossa caminhada com Deus. A adversidade coloca em relevo a verdadeira família de Cristo e pode conquistar almas. Eu fui conquistado por gente assim, que me estendeu a mão num momento em que eu acreditava que nem a morte me queria. Por outro lado, se a nossa atitude durante as crises não refletir o caráter de Cristo certamente estaremos caminhando para trás e nos arriscando a fazer com que outros tropecem.

4º) Sem adversidade não há vitória. O enfrentamento e a superação das situações nos tornam vencedores com Cristo. Este enfrentamento não consiste em lutar contra carne ou sangue, mas sim em buscar refúgio, livramento e refrigério em Deus. Somente confiando em Deus poderemos experimentar o que cantavam os filhos de Corá:

“1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.

2 Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares;

3 ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam.”

(Salmo 46.1-3)

 

5º) Manter o foco em Deus é fundamental. Para passar pelas adversidades penso que, antes de tudo, precisamos ter foco. É como fazem os atiradores de elite quando selecionam um alvo…todo o seu conhecimento conduz a uma concentração que os torna capazes de atingir o alvo, apesar da distância e do ambiente adverso (neve, chuva, ventos, escuridão). Se ele não se disciplinar para focar no alvo apesar das circunstâncias adversas jamais será um atirador de elite. Pois é com este mesmo empenho e disciplina que devemos olhar para Jesus, não importa o que esteja ao nosso redor. Estar com Ele é o nosso alvo.

“12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus.

13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão,

14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3.13-14)

Conclusão

Antes de encarar as adversidades que viriam em Seu ministério neste mundo, Jesus foi para o deserto e lá ficou por quarenta dias, sendo tentado pelo inimigo. Sempre que tinha uma oportunidade Ele se retirava para orar, dando exemplo de que é fundamental mantermos firme nossa comunhão com Deus e que nada neste mundo pode interromper nossas orações. O Senhor Jesus também antecipou aos apóstolos tempos de adversidade que os crentes enfrentariam (João 16), mas não sem um motivo especial:

“33 Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. (João 16.33)

                   Por todos estes motivos não devemos deixar que as crises, as adversidades e as contradições da vida   prejudiquem nosso caminhar com Jesus. Que cada um de nós procure estar sempre se consolando e fortalecendo na Palavra de Deus, na oração e na comunhão uns com os outros, pois Ele é conosco, não nos deixará, nem nos desamparará. A Ele seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém.

 

Abraço fraterno,

Manoel Marciape